Vou tentar publicar um artigo diariamente abordando temas diversos.
No de hoje, notamos dia a dia que cada um vê o seu lado. Alguns políticos, hoje na administração, enquanto fizeram parte de sindicatos, viam o seu lado, hoje, querem governar com todos. Músicos sertanejos defendem seu gênero musical bem como, jazzistas. São poucos os que buscam sair do seu mundo, entrar no mundo do outro, e só então, posicionar-se sobre a vida, conceitos, ações enfim, sobre a vida no geral.
Isso obviamente é muito triste, lastimável e individualista. Os que saem do seu mundo e entram no mundo do outro geralmente não são radicais, são sim, moderados e analistas. Entrar no mundo do outro, tentar ver a concepção, muitas vezes, antitética, contrária ao que pensas, é difícil e muitas vezes doloroso. Muitas vezes descobrirás que suas ações estão erradas, que precisam ser retificadas e não, ratificadas. Entrar no mundo do outro é passar a respeitar a todos, sem críticas, e crescer incomensuravelmente a cada minuto.
Eu sei que ainda não atingi esse patamar. Outro dia fui convidado para um evento que tinha pagode e música sertaneja e não consegui ir. Por sinal, um de meus desafios como músico é fazer uma música com sequências harmônicas pobres que seja sertaneja ou pagode, não pela dificuldade mas, pela falta de identificação para comigo. Mas, como músico compositor que sou tenho que conhecer todas as vertentes musicais, inclusive, em 2012, pretendo assitir ao carnaval cultural de Recife, muito mais, para aprender, estudar do que me divertir.
Portanto, nesta estréia destes pequenos artigos diários, fica a reflexão sobre o entrar no mundo do outro, no outro umbigo e não ficar só no seu. Técnicas podem dar suporte a este exercício como por exemplo, ouvir mais, mas, muito mais do que falar.
Feliz 2012 entrando no mundo do outro e amadurecendo o seu.
Anand Rao
Jornalista
anandrao477@gmail.com
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